Sobre o Todo e o Nada, e “Os Flátulos”.
Somos deuses e demônios. / Passeamos pela luz, / Mas voltamos aos escombros. / Estou farto desta cruz. / Mãos sebosas nas mi’as pernas / Querem meu andar pesado. / Não restou nenhuma pena / No meu peito estilhaçado. / Já sabemos que é vaidade, / Que nos tenham em alta estima, / Nós que somos uns covardes. / Mas tocados por serpentes, / Claro vemos a verdade; / Cabe a nós trilhar a trilha.