Filosofia Clínica

Uma escola filosófica, um método, uma metodologia e uma técnica de ajuda pessoal, a Filosofia Clínica (FC) origina-se no final da década de 80, no Brasil. Seu sistematizador é Lúcio Packter, filósofo aproximado ao universo da medicina e da psicologia, sensibilizado com as dores existenciais do ser humano. Por não operar com o conceito de patologia, a FC não fala em cura, mas sim em exercício existencial e acomodação subjetiva de partilhantes.

Exercem atividade clínica graduados em Filosofia com especialização em FC obtida em centros de formação autônomos amparados em Código de Ética e Disciplina.

 

O filósofo clínico, operando a partir da consideração da qualidade de interseção entre filósofo e partilhante (cliente), realiza a coleta da historicidade, os exames das categorias (localização existencial) e a análise da Estrutura de Pensamento via expressividade. Diversos dados de semiose podem ser trabalhados, sendo o discurso falado preferencialmente gravado e transcrito.

Pontos decisivos no trabalho são as aplicações dos submodos ou procedimentos clínicos individualizados. Eles permitem a acomodação subjetiva da pessoa e a promoção de exercícios existenciais em acordo ao funcionamento singular do partilhante e ao assunto último da clínica filosófica.

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