Mesmo com a mesa partida a partilha do pão é seguida. Abraços amputados silenciam, mas não, a semente que floresce. Brota uma corola em chamas, contra o frio fumacento fétido. Cá estamos, né não? É assim que São Jorge dobra o dragão.

— A sigla GPT significa Generative Pre-Trained Transformer. Isso quer dizer que eu sou um chat transformador pré-treinado para gerar conversas. Para isso, eu uso vertentes de IA como aprendizagem profunda (deep learning) e aprendizagem de máquina (machine learning). Sou capaz de gerar respostas para qualquer tipo de pergunta ou comando que o usuário fizer. — Um nome muito técnico e muito pouco criativo, não acha? — Eu sou uma inteligência artificial e não tenho preferências pessoais, mas posso ajudá-lo(a) a encontrar um nome que lhe pareça mais adequado. — Manda ver então!

Somos deuses e demônios. / Passeamos pela luz, / Mas voltamos aos escombros. / Estou farto desta cruz. / Mãos sebosas nas mi’as pernas / Querem meu andar pesado. / Não restou nenhuma pena / No meu peito estilhaçado. / Já sabemos que é vaidade, / Que nos tenham em alta estima, / Nós que somos uns covardes. / Mas tocados por serpentes, / Claro vemos a verdade; / Cabe a nós trilhar a trilha.

Comecei a escrever lembrando do que dizia minha orientadora. Comecei a escrever sentindo tão cruelmente o que estava em mim, e isso me moveu a querer saber pelo movimento o que estava me atravessando. Comecei a escrever pelo vazio provocado por estar só, em mim. Quando me entregar ao vazio, me entregarei a escrita? Me entregar a escuta, para sustentar o vazio? Que coragem é essa que devo ter? Sustentar estar em mim, e ver com minha própria escuta o que me atravessa?

Hermética para mim e ainda assim / A que transpassa todos os níveis impessoais / E chega no limite do pessoal / Querendo transformar-se, de um modo ou de outro / Nessa e em mil vidas atentas / Dentro de um caroço buscando ainda mais o miolo

No diário de Joana / Há sangue / – Joana é gente / não é personagem / Joana é história / Não é memória / Joana foi estuprada? / Joanas serão… / Joanas e Marias / Marianas / Mulheres que copulavam / Grávidas / Vendavais / E foda-se o resto / – Vou-me embora – / saio da história / quando quiser.

E batata! A receita foi o maior sucesso! Mas nada de ‘barriga cheia, pé na areia’. Depois de encher a pança, a criançada ia alimentar outra coisa igualmente importante: o cérebro. E foi aí que o doce começou a desandar outra vez…

Por isso, não adianta rezar. Mas, é bom rezar. Porque é fazer uma súplica para que a própria liberdade se veja como parte da ordem do mundo. Um mundo em que o senso de descoberta clariceano e de todas as outras pessoas que existiram e existem pudessem se orientar por um pensamento de verdade e de pertencimento.

Tanta casa vazia. Tanta gente sem casa.