Antroposofia e as considerações de uma Ciência Espiritual
Falar de Antroposofia é falar de Rudolf Steiner (1861-1925), pensador que a criou e fundamentou em uma época de valores enaltecidamente materialistas, distantes de alguma concepção ou consideração mais etérea da vida. Nesta época e ainda hoje, uma denominação comum em ciências é o que se entende por uma chamada de natural, que fortalece tudo que possa ser comprovável pelos sentidos, compactuando com os valores materialistas por meio do enfoque físico, visual, audível e/ou “provável”.
O Outro e Eu: mais que a primeira impressão
Segundo o artigo 6º da Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH), todos os indivíduos são aptos a direitos e obrigações e, dentre seus direitos está o de ser, em todos os lugares, reconhecidos como pessoa diante da lei. Portanto, a legislação deixa evidente, claro e transparente que toda pessoa é, independentemente de quais sejam suas características, condições ou situações, uma pessoa. Assim, o outro é uma pessoa e eu também.
Get Back To The Future
Agora, enquanto escrevo, conto com 57 anos vividos nesta superfície terrestre (não plana, que fique bem claro!); já, os remanescentes dos Beatles, Ringo Starr tem seus 83 e Paul McCartney, 81 anos. Sou fã dessa turma há 44 anos. O tempo passa. No ano em que nasci os Beatles pararam de fazer shows, não sei se para não incomodar o sono deste recém-nascido, ou porque estavam cansados da loucura das turnês, mas o caso é, eles não tocariam em público por um bom tempo.
O QUE É VIOLÊNCIA? Uma reflexão pelo prisma dos subalternos.
O objetivo inicial desse texto é discutir o lugar da raiva, da revolta, da opressão, que acomete alguns subalternizados. O termo mais apropriado seria oprimido, no entanto, como esse termo é carregado de um sentido pejorativo, de inferiorização, nos valeremos do conceito de subalternizados.
O pano de fundo do texto é pensar, refletir sobre a forma com a qual ocidentalmente se contrapõe violência a civilização. Vários autores ao longo da história recorreram ao estado de natureza para caracterizar e opor a civilização.
A importância e o potencial terapêutico da “música triste”
A música é uma expressão artística que pode nos provocar as mais variadas emoções e sentimentos. Seus ritmos podem ser sincronizados com as atividades cerebrais estimulando estados como o relaxamento, euforia, frustração, alegria, reflexão, nostalgia e até mesmo melancolia. Ela também pode estimular a liberação de neurotransmissores como a dopamina, que está associada à motivação e ao bem-estar emocional.
Liberdade de Escolha
Seríamos nós, seres humanos, capazes de criar nossa própria realidade? Para começar essa conversa, no momento de nosso nascimento, nós escolhemos nascer? Escolhemos as condições em que nascemos e vivemos? A resposta, obviamente, é negativa já que nossa existência em meio à natureza e à sociedade, inicia-se de forma compulsória.
Sobre a discriminação
A discriminação ou o ato de discriminar ou discernir é uma das práticas mais necessárias ao exercício da filosofia, nesse sentido, sendo a própria filosofia.
Como então, uma palavra que represente uma ação tão importante pode ser uma palavra que remeta a algo tão reprovável? Inaceitável do ponto de vista legal e de ideal humano, sendo a questão: como uma palavra tão necessária à vida, à afinidade com o saber, acaba sendo engessada em um ato negativo, inaceitável?
Doutor Normal no Doidiverso da Estranhura
Nada é seguro na vida mortal, diziam os gregos do tempo em que se escreviam os textos que lemos desde então. Isso é ao mesmo tempo óbvio e um tanto quanto estranho; a explicação para doutor não reclamar é que, por essa época, distinguiam-se a vida mortal e a imortal, esta pertencente aos deuses. Ironicamente, estes últimos é que foram abolidos, e nós continuamos por aqui, correndo nossos riscos de sempre e inventando, exaustos mas insatisfeitos, outros tantos.
Ah! A Consciência!
Quando eu era criança, não sei ao certo que idade eu tinha, talvez uns seis anos. Era isso ou um pouco menos. Talvez um pouco mais. Não sei! Olhei por uma janela e vi um rapaz andando de bicicleta e uma ideia me veio: “No que será que ele está pensando? O que ele está vendo e ouvindo?” não havia uma resposta, a não ser a certeza de que era algo diferente daquilo que eu ou qualquer outra pessoa no mundo estava pensando, vendo, ouvindo e sentindo. Nesse instante percebi que havia uma voz meio estranha que vivia dentro de mim.
Os trapalhões pelas mãos de Kimura
Navegava eu tranquilamente pelas ondas cibernéticas, quando um chamado do Bira me trouxe ao porto rapidamente. “Você pode fazer um texto sobre os trapalhões?” e usou da cantada que eu não resisto: “Pode usar da filosofia!” Pronto! Estava fisgado! (…) O riso é um ato de resistência, o traço é rebelde. Resistência à
realidade que tenta se impor; rebelde por não se condicionar às regras certinhas, nos
provoca a um outro olhar. Kimura, com seu traço nos põe a pensar.