Fitas de Prosa
Navegava eu tranquilamente pelas ondas cibernéticas, quando um chamado do Bira me trouxe ao porto rapidamente. “Você pode fazer um texto sobre os trapalhões?” e usou da cantada que eu não resisto: “Pode usar da filosofia!” Pronto! Estava fisgado! (…) O riso é um ato de resistência, o traço é rebelde. Resistência à
realidade que tenta se impor; rebelde por não se condicionar às regras certinhas, nos
provoca a um outro olhar. Kimura, com seu traço nos põe a pensar.
Estou assistindo ao filme “La Belle Verte”. Imagens sons movimentos. Vou sentindo dentro, uma abertura, uma presença, uma calmaria. Assim, é isso. Encontros. Estar aqui e abrindo, acalmando, dentro. Fazer o que precisa, o que a natureza, a terra pede. Escutar, de verdade. Comunicar com quem sinto.
Na década de 30/40 entre o desejo de tomar café com leite tinha o tempo de ordenhar a vaca, moer o grão de café. O desejo tinha até hora, porque a vaca não estava à disposição durante todo o dia. Os dias não tinham feriado, férias. O tempo do campo, da roça, não tem domingo, ou dia santo. A vaca dá leite, a galinha coloca ovos e é necessário a ação humana/trabalho para compor e auxiliar nessa harmonia.
A preservação e a restauração das áreas verdes públicas são essenciais para garantir que os serviços ecossistêmicos continuem a ser fornecidos e para assegurar um futuro sustentável para as gerações futuras.
A educação pode transformar a sociedade? O que nos move a ter vontade de estudar? Para quê transformar o mundo? Existe, de fato, algo a ser transformado nesse mundo? Qual a nossa intenção, ou seja, vamos dirigir nossas vidas (e o rumo da história) em qual direção?
É comum ouvirmos que a nossa natureza é a da competição e a da hierarquia. Mas, quantas naturezas existem? E qual é a proporção de dominância de cada uma delas nas populações humanas ou mesmo em um indivíduo?
Falar de loucura é falar de não loucura, e nesse momento me lembro da frase do pintor surrealista, Salvador Dali (1904-1989), brilhante também nessa colocação: “A única diferença entre mim e um louco, é que eu não sou louco”.
Há duas versões dessa história, e para não ser acusado de parcialidade, deixarei o leitor decidir qual delas é a mais verossímil ou, ao menos, a mais edificante.
Precisamos ser mais solidários, caminhar de mãos dadas e entender que há espaço, tempo e amor para todas as pessoas.